Para as pessoas que gostam de jogar bola e dar um “show” dentro das quatros linhas, o ideal é ter a melhor chuteira de futsal, com material resistente, confortável e que amortece os impactos, não é mesmo?
Se você está em busca de comprar uma chuteira de futsal que atenda às suas necessidades, mas está cheio de dúvidas em qual modelo adquirir, acompanhe nossa análise da melhor chuteira de futsal por categoria da atualidade!
Critérios de Escolha
Dividiremos nosso review através das chuteiras de futsal mais indicadas em 3 categorias diferentes, com produtos com grande variedade de preços e características que atendem a maioria dos perfis de consumidores!
- Custo Benefício: Produtos que custam entre R$ 120 e R$ 300 em média
- Top de Linha: Produtos que custam a partir de R$ 300 em média
- Bons e Baratos: Produtos que custam até R$ 120 em média
A Melhor Chuteira de Futsal por Categoria
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Resumo das Melhores Chuteiras de Futsal
A melhor chuteira de futsal é a Topper Dominator 3 LT, na atualidade. Isso porque ela é uma chuteira intermediária que entrega exatamente o que a maioria das pessoas precisa no futsal. Ela é confortável desde o primeiro uso, tem ajuste firme, é leve no pé e se comporta bem em diferentes quadras, o que facilita a rotina de quem joga com frequência. O toque na bola é previsível, o solado passa segurança e nada nela atrapalha o jogo. Pelo preço intermediário que costuma ter, é um modelo equilibrado, que atende bem treinos e partidas do dia a dia, sem excessos e sem complicação, funcionando como uma escolha segura que entrega o melhor custo-benefício da atualidade.
A melhor chuteira para futsal top de linha é a Joma Maxima. Depois de usá-la em situações mais intensas, fica claro que ela é uma chuteira de categoria superior. O ajuste é preciso, o toque na bola é mais limpo e controlado, e a estabilidade em quadra passa muita segurança, principalmente em jogos rápidos. O solado responde bem nas arrancadas e paradas, e o amortecimento ajuda a manter o conforto mesmo em treinos longos. É um modelo feito para quem joga com frequência, cobra mais do próprio desempenho e aceita investir um valor maior para ter uma chuteira mais bem construída, confiável e consistente no dia a dia.
Já a melhor chuteira de futsal boa e barata é a Umbro Beat. Depois de usar a Umbro Beat na rotina, ela se mostra aquela chuteira simples e certeira para quem quer gastar pouco e ainda assim jogar tranquilo. É confortável desde o primeiro uso, leve no pé e fácil de lidar no dia a dia, sem exigir adaptação ou cuidado especial. O toque de bola é correto para treinos e jogos mais leves, o solado responde bem em quadras comuns e o ajuste passa segurança para quem ainda está ganhando confiança. Pelo valor muito baixo que costuma ter, entrega mais do que o básico e atende muito bem quem joga por lazer, está começando no futsal ou só quer uma chuteira funcional e barata.
Chuteiras de Futsal com Melhor Custo Benefício
Para começar o ranking, apresentamos as chuteiras de futsal intermediárias, com preços entre R$ 120,00 e R$ 300,00, em média.
Essas chuteiras de futsal são modelos padrões, que proporcionam conforto durante o uso, amortecem o impacto do chute e contam com um revestimento durável, servindo para jogos de futsal por hobby/diversão.
1. Topper Dominator 3 LT

Nosso Veredito
🏆 Melhor Custo Benefício 🏆
Ficha Técnica:
| CARACTERÍSTICA | RESULTADO |
|---|---|
| Solado | Borracha |
| Cabedal | Sintético |
| Palmilha | EVA |
| Tecnologia | – |
Prós:
- Chuteira para futsal com melhor custo benefício atualmente
- Solado estável em quadras lisas e antigas, trazendo mais segurança
- Leve no pé, ajuda a manter agilidade em jogos intensos
Contras:
- Amortecimento simples para treinos muito longos
- Ventilação apenas mediana em dias mais quentes
Eu usei a Dominator 3 LT da Topper em diferentes situações, tanto nos treinos do centro esportivo onde trabalho quanto em jogos recreativos à noite, e ela me passou uma sensação bem clara de ser uma chuteira pensada para quem joga com frequência, mas não quer algo engessado ou pesado demais no pé. Logo no primeiro uso, o que mais me chamou atenção foi o conforto inicial, não precisei daquele período chato de adaptação que algumas chuteiras exigem. Calcei e já deu pra jogar tranquilo, sem pontos de pressão ou atrito estranho.
O cabedal é simples, mas funcional, e isso me agradou. Ele não tenta imitar couro premium nem promete tecnologias mirabolantes, mas entrega um toque na bola honesto e previsível. Nos treinos técnicos, principalmente em exercícios de passe curto e domínio rápido, senti que a bola não escapa fácil do pé. A superfície ajuda a “matar” a bola com mais controle, o que faz diferença no futsal, onde tudo acontece muito rápido. Não é um diferencial absurdo da categoria, mas funciona bem e passa segurança.
Outro ponto legal é a leveza do conjunto. A Dominator 3 LT não pesa no pé, o que ajuda bastante em jogos mais intensos ou treinos longos. Em dias de circuito com transições rápidas, deslocamento lateral e mudança de direção, senti menos fadiga no pé e no tornozelo. Isso acaba influenciando até na postura ao final do treino, porque quando a chuteira é pesada, o corpo inteiro sente. Aqui, ela se mantém discreta, não atrapalha e não chama atenção negativamente.
O solado é um dos pontos mais consistentes do modelo. Usei em quadras diferentes, desde piso mais novo até aquelas quadras antigas bem lisas, e a tração foi estável. Não senti escorregar em arrancadas nem travar demais nas mudanças bruscas, o que é importante pra evitar sobrecarga no joelho. É aquele tipo de solado que não se destaca visualmente, mas na prática cumpre o papel, especialmente pra quem joga futsal de forma regular.
O ajuste no pé também me agradou. Ela envolve bem o pé e passa sensação de firmeza sem apertar demais. Nos jogos do dia a dia, isso ajuda muito, porque você não fica pensando na chuteira durante a partida. Dá pra focar no jogo, na movimentação e na bola. O sistema de amarração é tradicional, nada diferente do que a maioria das chuteiras da categoria oferece, mas funciona bem e mantém o pé estável durante toda a atividade.
No uso fora do centro esportivo, em jogos mais descontraídos com amigos, ela se mostrou prática e resistente. Aguentou bem o ritmo, não deformou rápido e manteve o conforto mesmo após várias partidas. A sensação é de um produto honesto, sem prometer mais do que entrega, mas que cumpre bem a função para quem busca custo-benefício e regularidade no uso.
Com o tempo, percebi alguns pontos que poderiam ser melhores. O amortecimento é básico e, em treinos muito longos, dá pra sentir um pouco mais o impacto no calcanhar. O cabedal, apesar de funcional, não oferece aquele toque mais macio que jogadores mais técnicos costumam gostar. A ventilação também é apenas ok, em dias muito quentes o pé esquenta um pouco mais do que em modelos mais respiráveis.
2. Umbro Specialli III League

Nosso Veredito
🥈 2º Lugar Custo Benefício 🥈
Ficha Técnica:
| CARACTERÍSTICA | RESULTADO |
|---|---|
| Solado | Borracha |
| Cabedal | Sintético |
| Palmilha | Poliuretano (PU) |
| Tecnologia | – |
Prós:
- Cabedal mais estruturado protege bem em disputas físicas
- Estabilidade lateral alta, passa muita segurança nas mudanças rápidas
- Toque firme e consistente para passes e chutes médios
Contras:
- Sensação de peso maior que modelos mais leves
- Ventilação limitada em jogos longos e muito calor
Eu usei a Specialli III League da Umbro em um período bem variado de treinos e jogos, desde sessões mais táticas no centro esportivo até partidas mais pegadas em campeonatos locais, e ela tem uma proposta que foge um pouco das chuteiras mais modernas e ultraleves. Logo de cara, dá pra perceber que é um modelo pensado pra quem gosta de sentir mais proteção no pé e mais presença de chuteira durante o jogo. Não é aquela sensação de estar descalça, mas sim de ter algo firme e confiável acompanhando cada movimento.
Um dos pontos que mais me agradou foi a estrutura do cabedal. Ele é mais encorpado e transmite bastante estabilidade, principalmente em disputas de bola mais fortes e em bloqueios defensivos. Em treinos onde trabalho muito posicionamento e cobertura, senti o pé bem protegido contra pisões e impactos laterais. Isso acaba trazendo mais confiança pra dividir bolas sem medo, algo que faz diferença pra quem joga futsal com mais contato físico.
O toque na bola também segue essa proposta mais clássica. A Specialli III League não entrega aquele toque super sensível, mas oferece precisão e consistência. Em passes médios e chutes de média distância, senti que a chuteira responde sempre do mesmo jeito, sem surpresas. Isso ajuda bastante quem prioriza jogo coletivo e finalização mais firme, porque a bola não “morre” nem escapa do pé com facilidade.
Outro benefício claro é a estabilidade durante movimentos laterais. Em exercícios de troca rápida de direção e marcação intensa, o pé se manteve bem apoiado dentro da chuteira. O ajuste passa uma sensação de controle, especialmente na parte de dentro do pé, o que reduz aquela impressão de torção interna em mudanças bruscas. Para mim, isso é um ponto bem relevante, porque ajuda a poupar tornozelos e joelhos ao longo da semana.
O solado se mostrou bem equilibrado para quadras indoor tradicionais. Usei em pisos mais ásperos e também em quadras lisas, e a tração foi previsível, sem sustos. Ela não é agressiva demais, mas também não deixa a gente escorregar em arrancadas. Isso traz uma sensação de segurança constante, principalmente em jogos mais longos, onde o cansaço aumenta o risco de movimentos mal executados.
No uso fora do ambiente de treino, em jogos mais longos e seguidos, percebi que o conforto se mantém, mas de uma forma diferente das chuteiras mais leves. Ela protege mais, mas cobra um pouco em termos de sensação de peso. Ainda assim, é uma chuteira que se mantém íntegra ao longo do tempo, sem perder forma rápido e sem abrir o cabedal facilmente, o que mostra boa durabilidade no uso frequente.
Com o passar das semanas, alguns pontos negativos ficaram mais claros. Ela não é das mais leves da categoria, o que pode incomodar quem gosta de muita agilidade. A ventilação também é mais limitada, e em dias quentes o pé esquenta um pouco mais. O amortecimento é correto, mas não se destaca em absorção de impacto em quadras mais duras.
3. Penalty Bravo Y-3.0

Nosso Veredito
🥉 3º Lugar Custo Benefício 🥉
Ficha Técnica:
| CARACTERÍSTICA | RESULTADO |
|---|---|
| Solado | Borracha |
| Cabedal | Micropower |
| Palmilha | EVA |
| Tecnologia | Non-marking, Rotate e Hiperflex |
Prós:
- Cabedal flexível acompanha bem o pé nos dribles
- Conforto prolongado mesmo em treinos longos e seguidos
- Solado mais maleável facilita arrancadas e mudanças rápidas
Contras:
- Menor proteção em disputas físicas mais fortes
- Amortecimento simples em quadras muito duras
Eu usei a Bravo Y-3.0 da Penalty em uma rotina bem mista, desde treinos com atletas mais jovens no centro esportivo até jogos mais leves no fim do dia, e ela tem uma proposta que se diferencia bastante das últimas chuteiras que analisei. Dá pra sentir que é um modelo pensado pra quem valoriza mobilidade, conforto prolongado e facilidade no uso, sem aquela sensação de chuteira rígida ou “armadura” no pé. Desde o primeiro calce, ela passa uma impressão mais flexível e amigável.
O cabedal é um dos pontos que mais me agradou nesse modelo. Ele é mais maleável e acompanha bem o formato do pé, o que ajuda muito em movimentos naturais, principalmente pra quem usa bastante a parte interna e externa do pé no jogo. Em treinos de condução e dribles curtos, senti que o pé se movimenta livre dentro da chuteira, sem resistência excessiva do material. Isso traz uma sensação boa de fluidez, algo que nem toda chuteira de futsal entrega.
Outro destaque está no conforto ao longo do tempo. Em sessões mais longas, com dois períodos seguidos de treino, a Bravo Y-3.0 se manteve confortável sem criar pontos de incômodo. A parte interna é bem resolvida e não gera atrito no calcanhar, o que ajuda bastante quem costuma jogar vários dias na semana. Para atletas mais novos ou quem ainda está criando base no futsal, isso faz muita diferença na adaptação e na continuidade do uso.
O solado também tem um comportamento interessante. Ele é mais flexível e responde rápido às mudanças de direção, o que ajuda em arrancadas curtas e deslocamentos rápidos. Em quadras indoor tradicionais, senti uma tração constante, sem aquele efeito de “grudar” demais no chão. Isso deixa o jogo mais solto e reduz a sensação de impacto nas articulações, principalmente em quem ainda não tem tanta força muscular.
Um ponto que vale comentar é como essa chuteira se comporta em atividades fora do jogo formal. Usei em aulas práticas, exercícios funcionais com bola e até em momentos de aquecimento mais dinâmico, e ela funcionou bem em todos esses contextos. É uma chuteira que não limita o movimento e acaba sendo versátil para quem não usa apenas em partidas oficiais, mas também em treinos variados do dia a dia.
A leveza geral do conjunto também contribui para uma experiência mais confortável. Não é uma chuteira ultraleve, mas claramente não pesa no pé. Isso ajuda bastante quem sente cansaço mais rápido ou prefere um jogo mais cadenciado, com menos impacto acumulado ao longo da semana. Ela some no pé depois de um tempo, o que pra mim é sempre um bom sinal.
Com o uso contínuo, alguns pontos negativos ficaram mais evidentes. O cabedal mais flexível oferece menos proteção em disputas físicas mais fortes. O amortecimento é simples e pode deixar o impacto mais perceptível em quadras muito duras. A durabilidade do material externo exige um pouco mais de cuidado, especialmente pra quem arrasta muito o pé.
Chuteiras de Futsal Tops de Linha
Nesta parte do ranking, apresentamos as chuteiras de futsal mais avançadas. Essas são ideais para os jogadores que querem obter uma alta performance em partidas competitivas e custam acima de R$ 300,00, em média.
Essas chuteiras garantem um desempenho superior aos atletas, proporcionando maior segurança para os chutes, passes e domínios de bola. Além disso, esses modelos se ajustam perfeitamente aos pés dos jogadores.
4. Joma Maxima

Nosso Veredito
🏆 Melhor Top de Linha 🏆
Ficha Técnica:
| CARACTERÍSTICA | RESULTADO |
|---|---|
| Solado | Borracha |
| Cabedal | Sintético |
| Palmilha | Texon e EVA |
| Tecnologia | Fibertec, Rotation, Protection e Sistema Flexo |
Prós:
- Cabedal premium entrega controle refinado e toque limpo
- Solado de alta leitura garante tração precisa e segura
- Amortecimento avançado reduz impacto em quadras duras
Contras:
- Preço mais alto que a média da categoria
- Ajuste mais justo pode exigir adaptação inicial
Eu usei a Joma Maxima em um período mais intenso de treinos técnicos e jogos mais exigentes, e desde o primeiro contato ficou claro que ela é uma chuteira de outra prateleira. Não é aquele modelo que tenta parecer premium só no visual, a diferença aparece mesmo quando você começa a se movimentar em quadra. O ajuste inicial já passa uma sensação de refinamento maior, tudo parece mais bem encaixado, sem sobras internas ou pressão em pontos específicos do pé.
O cabedal é um dos grandes diferenciais desse modelo. Ele tem uma combinação de maciez com estrutura que é difícil de encontrar. Em treinos focados em controle orientado e finalização curta, senti um toque de bola muito limpo, quase “amortecido”, mas sem perder resposta. A bola gruda no pé na medida certa, o que ajuda muito em jogadas rápidas de pivô, giros curtos e passes de primeira. Dá pra perceber que é um material pensado pra quem realmente usa bastante o pé dominante no jogo.
Outro ponto que se destaca é a estabilidade geral. Mesmo sendo uma chuteira confortável e macia, ela mantém o pé muito bem alinhado durante deslocamentos laterais e mudanças bruscas de direção. Em exercícios de pressão defensiva e transições rápidas, senti bastante confiança no apoio, sem aquela sensação de afundar ou escorregar dentro da chuteira. Isso traz mais segurança ao longo da semana, principalmente pra quem joga em alto ritmo com frequência.
O solado merece atenção especial. Ele tem uma aderência a quadra muito boa, entregando tração consistente sem travar demais. Em quadras indoor mais lisas, a Maxima respondeu muito bem nas arrancadas e paradas secas. Já em pisos um pouco mais ásperos, manteve estabilidade sem desgastar rápido. Essa previsibilidade ajuda muito na tomada de decisão, porque você não precisa adaptar o movimento com medo do pé escapar.
O conforto ao longo do tempo é outro ponto forte. Usei em sessões longas, com dois treinos seguidos, e o pé se manteve confortável até o fim. O amortecimento é mais elaborado e distribui melhor o impacto, especialmente na região do calcanhar e mediopé. Isso faz diferença em quadras mais duras, onde normalmente o corpo sente mais depois de algumas horas de uso.
No acabamento, dá pra perceber o cuidado acima da média. Costuras bem feitas, materiais internos agradáveis ao toque e uma sensação geral de durabilidade maior. É uma chuteira que passa confiança para quem joga com intensidade e não quer trocar de modelo a cada poucos meses. Fora do ambiente competitivo, em treinos técnicos mais leves, ela continua entregando conforto e precisão, sem parecer exagerada ou rígida demais.
Com o uso contínuo, alguns pontos negativos também aparecem. É uma chuteira que pede um investimento maior, claramente acima da média da categoria. O ajuste mais justo pode não agradar quem prefere modelos mais folgados logo de início. O cabedal macio exige um pouco mais de cuidado na limpeza e no uso em quadras muito abrasivas.
5. Joma Top Flex

Nosso Veredito
🥈 2º Lugar Tops de Linha 🥈
Ficha Técnica:
| CARACTERÍSTICA | RESULTADO |
|---|---|
| Solado | Borracha |
| Cabedal | Couro natural e camurça |
| Palmilha | EVA |
| Tecnologia | Durability, Phylon, Flexo, Rotation e Shoot |
Prós:
- Cabedal extremamente macio com controle de bola refinado
- Solado preciso garante tração estável em qualquer quadra
- Ajuste anatômico oferece estabilidade total em alta intensidade
Contras:
- Preço mais alto que a média do mercado
- Cabedal macio exige mais cuidado no uso contínuo
Eu uso a Joma Top Flex há bastante tempo em contextos mais exigentes, tanto em treinos técnicos no centro esportivo quanto em jogos onde o ritmo é alto do começo ao fim, e ela deixa claro desde o primeiro contato que é uma chuteira pensada para desempenho acima da média. Não é só uma questão de marca ou fama do modelo, a diferença aparece no ajuste, no comportamento em quadra e na forma como ela responde aos movimentos mais finos do futsal.
O cabedal é um dos grandes motivos dessa chuteira ser tão respeitada. Ele é extremamente macio, mas ao mesmo tempo muito consistente. Em treinos focados em domínio orientado, proteção de bola e jogo de pivô, senti que a bola fica colada no pé sem precisar forçar o movimento. Esse toque mais “vivo” facilita muito jogadas curtas, giros rápidos e finalizações em espaço reduzido. Para quem gosta de controlar o jogo, é um tipo de sensação difícil de abandonar depois que acostuma.
Outro ponto que me agrada muito é como ela se comporta ao longo do tempo. Mesmo após semanas de uso intenso, o cabedal não perde forma nem fica frouxo. Em sessões longas de treino, com bastante deslocamento lateral e repetição de movimentos, a chuteira continua oferecendo o mesmo padrão de resposta. Isso traz uma confiança grande, porque você sente que o material acompanha sua evolução e não começa a limitar o jogo depois de um período.
O solado tem um papel importante nisso tudo. Ele entrega uma tração muito equilibrada, sem exageros. Em quadras lisas, a leitura de piso é excelente, permitindo paradas secas e arrancadas rápidas. Em pisos um pouco mais abrasivos, ele continua estável sem passar aquela sensação de travar demais. Essa previsibilidade ajuda muito na tomada de decisão, principalmente em jogos mais rápidos, onde qualquer deslize muda a jogada.
O conforto também se destaca, mas de uma forma mais técnica. Não é aquela chuteira extremamente acolchoada, e sim um conforto funcional, que respeita o formato do pé e distribui bem o impacto. Em dias de treinos mais duros, senti menos sobrecarga no calcanhar e no mediopé, o que faz diferença para quem joga várias vezes por semana e precisa poupar o corpo.
O ajuste é firme e bem anatômico. Ela envolve o pé de maneira justa, sem apertar de forma agressiva, o que ajuda muito na estabilidade. Em exercícios de pressão defensiva e mudança brusca de direção, o pé se mantém bem alinhado dentro da chuteira. Isso passa uma sensação de controle total do movimento, algo que normalmente só aparece em modelos importados muito mais caros.
Com o uso contínuo, alguns pontos negativos também ficam claros. É uma chuteira que exige um investimento maior, acima da média do mercado. O cabedal macio pede mais cuidado em quadras muito ásperas para não acelerar o desgaste. O ajuste mais justo pode incomodar quem prefere modelos mais folgados logo de início.
6. Umbro Pro 5 Club

Nosso Veredito
🥉 3º Lugar Tops de Linha 🥉
Ficha Técnica:
| CARACTERÍSTICA | RESULTADO |
|---|---|
| Solado | Borracha |
| Cabedal | Sintético |
| Palmilha | EVA |
| Tecnologia | Bump |
Prós:
- Cabedal texturizado entrega controle preciso em passes rápidos
- Solado firme e progressivo garante estabilidade em mudanças laterais
- Ajuste anatômico protege o pé sem perder sensibilidade
Contras:
- Design bem simples para um modelo premium
- Ventilação apenas correta em jogos mais quentes
Eu usei a Pro 5 Club da Umbro em um período mais focado em treinos de intensidade alta e jogos mais técnicos, e ela deixa claro que é um modelo pensado para quem já tem alguma exigência maior com futsal. Desde o primeiro calce, a sensação é de uma chuteira bem construída, com acabamento mais cuidadoso e um ajuste que passa segurança. Não é um modelo chamativo no pé, mas transmite confiança.
O cabedal é um dos pontos que mais diferenciam a Pro 5 Club de modelos intermediários. Ele tem uma textura mais trabalhada, que ajuda no controle de bola sem deixar o toque artificial. Em treinos de passe rápido e finalizações de primeira, senti que a bola responde de forma muito previsível. Isso facilita bastante quando o jogo pede precisão e tomada de decisão rápida, porque você não precisa compensar o movimento do pé.
Outro aspecto que me agradou foi a sensação de proteção sem perder sensibilidade. Em disputas de bola mais fortes, principalmente em jogos mais competitivos, o pé fica bem resguardado contra impactos diretos. Ao mesmo tempo, não senti a chuteira “roubar” o contato com a bola. Esse equilíbrio é algo que nem toda chuteira entrega e costuma aparecer mais em modelos de nível superior.
O solado tem um comportamento bem interessante. Ele oferece uma tração firme, mas progressiva, sem aquele efeito de travar demais o pé na quadra. Em exercícios de mudança rápida de direção e pressão defensiva, senti bastante estabilidade, especialmente no apoio lateral. Isso ajuda a manter o controle do corpo em situações mais explosivas e reduz a sensação de insegurança em quadras lisas.
O conforto ao longo do uso também merece destaque. Em sessões de treinos mais longas, a chuteira se manteve estável no pé, sem criar pontos de incômodo no calcanhar ou no mediopé. O amortecimento é mais técnico do que macio, distribuindo bem o impacto sem deixar o pé “afundar”. Para quem treina várias vezes por semana, isso faz diferença no desgaste acumulado.
O ajuste é firme e bem anatômico, especialmente na região do mediopé. Isso ajuda muito na estabilidade geral e dá mais controle nos movimentos laterais. Em jogos mais intensos, senti que o pé permanece bem posicionado dentro da chuteira, o que aumenta a confiança em jogadas mais arriscadas.
Com o uso contínuo, alguns pontos negativos aparecem de forma natural. É uma chuteira que pede um investimento mais alto do que a média. O ajuste mais firme pode não agradar quem prefere modelos mais soltos logo no início. A ventilação é correta, mas não se destaca em dias muito quentes.
Chuteiras de Futsal Boas e Baratas
Por fim, chegamos à categoria de chuteiras de futsal boas e baratas, que custam até R$ 120,00, em média.
Essas chuteiras são recomendadas para quem prefere gastar pouco e ainda assim adquirir um tênis de boa qualidade, que possui resistência, aderência e revestimento acolchoado.
7. Umbro Beat

Nosso Veredito
🏆 Melhor Boa e Barata 🏆
Ficha Técnica:
| CARACTERÍSTICA | RESULTADO |
|---|---|
| Solado | PVC |
| Cabedal | Sintético |
| Palmilha | EVA |
| Tecnologia | – |
Prós:
- A chuteira de futsal com melhor qualidade pelo menor preço possível
- Conforto imediato sem precisar período de adaptação
- Leve no pé, facilita movimentação natural no jogo
Contras:
- Amortecimento simples em quadras mais duras
- Cabedal básico para uso muito intenso
Eu usei a Umbro Beat no dia a dia, em momentos que a chuteira precisa funcionar sem frescura, tanto em treinos recreativos quanto em jogos mais leves no centro esportivo. Desde o primeiro contato, fica claro que ela é um modelo pensado para ser muito acessível e funcional, sem tentar parecer algo que não é. E isso, pra mim, já conta pontos, porque entrega exatamente o que se espera dentro da proposta.
O cabedal é simples, mas bem resolvido. Ele não tem aquela maciez refinada dos modelos mais caros, porém é confortável e não machuca o pé. Em treinos básicos de passe, condução e finalização, senti que a bola responde de forma honesta. Não tem efeito de “cola”, mas também não deixa a bola escapar fácil. Para quem está começando no futsal ou joga só algumas vezes por semana, isso é mais do que suficiente para manter um bom nível de controle.
Um ponto que me agradou foi a facilidade de adaptação. A Beat não exige tempo para “amaciar”. Calcei e joguei sem desconforto, sem apertar dedos ou causar atrito no calcanhar. Em aulas com alunos mais novos, percebi que é uma chuteira que não gera reclamação rápida, o que ajuda muito na continuidade do uso. Isso mostra que o formato e o acabamento interno foram pensados para agradar um público amplo.
O solado cumpre bem o papel em quadras indoor tradicionais. Usei em piso liso e também em quadras mais gastas, e a tração foi estável. Ela não trava o pé e nem passa aquela sensação de escorregar demais. Em jogos mais tranquilos, com menos explosão, o comportamento do solado é previsível, o que traz segurança principalmente para quem ainda está ganhando confiança em quadra.
Outro ponto positivo é a leveza. A Umbro Beat não pesa no pé e permite movimentação natural. Em treinos mais longos, senti menos cansaço nos pés, o que ajuda bastante quem ainda não tem tanta resistência muscular ou joga depois de um dia inteiro de trabalho. Ela não limita o movimento e acaba sumindo no pé depois de alguns minutos de jogo.
No uso fora do centro esportivo, em jogos informais com amigos, ela se mostrou prática. É aquele tipo de chuteira que você pega, joga e guarda, sem precisar de cuidados especiais. Para quem quer algo funcional para a rotina, sem preocupação excessiva com desgaste rápido em uso moderado, ela atende bem.
Com o tempo, alguns pontos negativos ficam claros. O cabedal é mais simples e não oferece tanta durabilidade para quem joga todos os dias em quadras muito abrasivas. O amortecimento é básico, e em quadras mais duras dá pra sentir mais o impacto, principalmente no calcanhar. A ventilação também é limitada, em dias muito quentes o pé esquenta mais rápido.
Como Escolher uma Chuteira de Futsal
Escolher uma chuteira de futsal é muito mais do que pegar o modelo mais bonito da prateleira. Depois de anos treinando e convivendo com gente que joga toda semana, aprendi que a chuteira certa muda completamente a forma como você corre, freia, gira e até como termina a partida fisicamente. O futsal é intenso, rápido e exige decisões em frações de segundo, então o equipamento precisa acompanhar isso sem chamar atenção para si.
O solado e o contato com a quadra
No futsal, o solado é o coração da chuteira. Diferente do campo, aqui a gente precisa de aderência constante em pisos lisos, muitas vezes em quadras empoeiradas ou mais gastas. O ideal é um solado de borracha natural, aqueles que não escorregam na primeira arrancada nem “grudam” demais a ponto de travar o joelho. Eu sempre reparo se a borracha parece macia ao apertar com o dedo, porque isso costuma indicar melhor tração.
Também vale observar o desenho do solado. Sulcos mais finos e bem distribuídos ajudam nas mudanças rápidas de direção, algo que acontece o tempo todo no futsal. Solados muito lisos ou muito duros costumam cansar mais a perna, porque você perde eficiência a cada passada. Não é detalhe pequeno, principalmente para quem joga duas ou três vezes por semana e quer sair inteiro da quadra.
Ajuste ao pé e sensação de segurança
A chuteira de futsal precisa abraçar o pé, sem sobrar espaço e sem apertar a ponto de incomodar. Eu sempre digo que ela deve parecer uma continuação do corpo, não um acessório solto. Quando sobra espaço na frente ou nas laterais, o pé escorrega por dentro, o que atrapalha o controle de bola e aumenta o risco de torções. Já quando aperta demais, o desconforto aparece rápido.
Cada marca tem uma forma diferente, e isso influencia muito. Pés mais largos sofrem em modelos muito afunilados, enquanto pés finos ficam inseguros em chuteiras largas demais. Sempre que for comprar sua chuteira, experimente no fim do dia, quando o pé está um pouco mais inchado, simulando a condição real de jogo. Essa escolha evita surpresas desagradáveis depois de meia hora em quadra.
Material do cabedal e controle de bola
O cabedal é a parte que mais conversa com a bola, então faz diferença sim. Couro natural costuma oferecer mais maciez e adaptação ao pé com o tempo, além de uma sensação de toque mais “amortecido”. Já os materiais sintéticos modernos são mais leves, absorvem menos água e mantêm o formato por mais tempo. Nenhum é melhor em absoluto, tudo depende do que você valoriza no jogo.
Para quem gosta de dominar, girar e carregar a bola colada no pé, um cabedal levemente texturizado ajuda bastante. Não precisa ser nada exagerado, mas aquela sensação de atrito controlado faz diferença nos passes curtos e nas finalizações rápidas. Eu costumo evitar materiais muito rígidos, porque eles demoram a “ceder” e deixam o jogo mais duro do que precisa ser.
Amortecimento e impacto nas articulações
O futsal castiga bastante joelhos, tornozelos e coluna, principalmente em quadras mais duras. Por isso, o amortecimento da chuteira é um ponto que muita gente ignora e depois sente no corpo. Uma entressola com EVA ou algum sistema simples de absorção já ajuda a reduzir o impacto das corridas e saltos constantes. Não precisa parecer um tênis de corrida, mas também não pode ser seco demais.
Eu reparo muito na sensação ao pisar parado. Se o calcanhar parece bater direto no chão, sem nenhuma suavidade, aquilo vai se repetir dezenas de vezes durante o jogo. Com o tempo, isso cobra seu preço. Um amortecimento equilibrado protege as articulações sem tirar a sensibilidade da quadra, que é essencial para reagir rápido e manter o controle do corpo.
Estabilidade, laterais e prevenção de lesões
As mudanças bruscas de direção são parte do futsal, então a chuteira precisa oferecer estabilidade lateral. Laterais muito moles deixam o pé “dançando” dentro do calçado, enquanto laterais estruturadas demais podem limitar o movimento natural. O ideal é um meio-termo, onde o pé se sinta firme, mas livre para responder rápido aos estímulos do jogo.
O contraforte do calcanhar também merece atenção. Ele ajuda a manter o pé alinhado e reduz o risco de torções em disputas de bola ou aterrissagens erradas. Eu sempre dou uma leve apertada nessa região para ver se ela colapsa fácil demais. Uma chuteira estável não impede lesões sozinha, mas diminui bastante as chances quando combinada com bom ajuste e consciência corporal.
Durabilidade, frequência de uso e custo
Por fim, pensar em quanto e como você joga ajuda a escolher melhor. Quem joga uma vez por semana pode se dar bem com modelos mais simples, desde que confortáveis e seguros. Já quem joga duas, três vezes ou treina regularmente precisa olhar para a durabilidade com mais carinho. Costuras reforçadas, colagem bem feita e materiais resistentes fazem diferença ao longo dos meses.
Preço nem sempre reflete qualidade para o seu uso específico. Às vezes, uma chuteira intermediária atende melhor do que um modelo caro cheio de tecnologia que você nem aproveita. Eu sempre penso no custo por jogo, não no valor da etiqueta. Quando a chuteira acompanha sua rotina sem causar dor, desconforto ou desgaste precoce, a escolha foi acertada, e o jogo flui com muito mais prazer.

Muito prazer, meu nome é Vanessa Kirchner!!
Sou a nova integrante da redação do Manual Esportivo! Sou triatleta há 7 anos e trabalho em um centro esportivo paranaense há 10 anos!
Nesse período pratiquei dezenas de esportes, e conheci praticantes de muitos outros. Tenho um conhecimento amplo quando o assunto é se exercitar! Por conta disso também já testei uma infinidade de produtos e artigos esportivos, além de conhecer diversos tipos de suplementos, pelo meu dia a dia com nutris e médicos do esporte! Além do esporte, minha outra paixão é escrever!
Conheci a Isabela em um Triatlo fora do Brasil, e ao contar minha história, ela me convidou para compartilhar meu conhecimento com os leitores do Manual! Estou muito feliz em fazer parte desse time. Espero ajudá-los a fazer escolhas mais racionais e coerentes quando o assunto for esporte e saúde!
Nos vemos nos posts! Muito Obrigada!









